Quem lê esse blog sabe que eu conto alguns dos sonhos que tenho. Eles são sempre estranhos, mas se fossem os comuns, qual o sentido de contá-los? O dessa vez foi assim: Eu no box do banheiro. No lugar da torneira do chuveiro, uma válvula de descarga. Eu a apertava. O ralo, entupido, regurgitava um caldo escuro, asqueroso e fétido. Com as costas na parede e as pontas dos pés no chão, eu evitava que aquilo encostasse em mim. Está ou não está claríssimo? Pois é. Está sim.
Lembrei-me da cena do banheiro em A Conversação* e do líquido misterioso de Solaris**.
Só mais uma coisa: Eu prefiro um corajoso erro feio igual Zii & Zie*** a uma medrosa repetição de onomatopéias (dib dib da da du dudu para pá) feito aquele insosso Ária****. Quem não se reinventa na arte quer oferecer jiló com pó dourado ao público.
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Só mais uma coisa: Eu prefiro um corajoso erro feio igual Zii & Zie*** a uma medrosa repetição de onomatopéias (dib dib da da du dudu para pá) feito aquele insosso Ária****. Quem não se reinventa na arte quer oferecer jiló com pó dourado ao público.
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* Coppola
** Tarkovsky
*** Caetano
**** Djavan
*** Caetano
**** Djavan